MEMÓRIAS DE UMA PROFESSORA
Pedro Ernesto, sua esposa Gizelda e a escritora Crisantina Monteiro.
Este foi o livro lançado, na noite do dia 09 de julho de 2010, pela professora Crisantina Monteiro Dias, no Salão Paroquial da cidade do Barro, estado do Ceará. Entre familiares, amigos e conterrâneos, a autora, com 90 anos de idade, presentiou a sociedade barrense com a noite de autógrafo. Na oportunidade, seu ex-aluno Pedro Ernesto Filho, destacado para apresentar a obra, encerrou seu pronunciamento com o seguinte mote:
NESTE LIVRO A AUTORA NARRA FATOS
QUE FAZ GOSTO APRENDER PARA ENSINAR.
É normal no tamanho e na largura
porém tem conteúdo diferente,
para o mundo da arte é um presente
envolvido na seda da cultura,
um prazer pra quem vive da leitura,
uma luz pra quem gosta de estudar,
quem folheia por certo vai achar
verso, prosa, discurso e bons relatos,
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
No início um poema que é meu,
entre as pérolas dos outros ex-alunos,
os seus textos são bons e oportunos
preservando um estilo todo seu,
o prefácio foi Lúcia que escreveu
sem fugir do rigor do linguajar,
o leitor poderá nele encontrar
o perfil da saudade em seus retratos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
É, em cinco capítulos, dividido:
o primeiro reluz nossa cidade;
o segundo e o quinto, a lealdade
de um público por ela preferido;
e só o quarto, discreto e mais polido,
pôde assuntos diversos condensar,
o terceiro por si nos faz lembrar
os maiores poemas dos Nonatos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
Sua capa é azul amarelada
traz a foto perfeita de um colégio,
é sem dúvida, na vida, um privilégio
receber esta obra terminada,
tem registros de história bem contada,
data e nome puderam se exaltar,
os acrósticos não deixam a desejar,
homenagens revelam o seu status
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
Homenagens aos seus familiares,
ex-alunos e amigos do passado,
sobre às mães também deixa registrado
um poema ao calor dos seus olhares,
sobre escolas percorre os patamares,
texto nobre também se faz constar,
saudações o leitor vai degustar
sem da arte perder os seus contatos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
Faz registros político-sociais,
lembra as obras que foram inauguradas,
em palavras sutis e adocicadas
conta a história de vida de seus pais,
as famílias Monteiro e de Morais
se firmaram no mesmo patamar,
um pouquinho de Aurora pôde estar
entre as linhas poéticas dos bons tratos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
São de páginas duzentas e quarenta,
no final traz a autobiografia,
no início a autora denuncia
o que a obra pra ela representa,
qual a tese que narra e que ostenta
a cultura erudita e popular,
sem o belo da língua desprezar
seja em prosa ou em versos correlatos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
Pra que tudo no livro desse certo,
Elizabeth alinhou a revisão,
H/B foi quem fez a impressão
apurando os detalhes bem de perto,
o apoio de Liane e de Roberto
não se pode deixar de registrar,
Ademir muita força pôde dar
e os amigos ornaram os aparatos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
A autora parece com Raquel
na presença, no gesto e na cultura,
o seu livro conserva um estrutura
de um trabalho real, culto e fiel;
não são letras jogadas no papel,
mas um livro que ensina a se portar,
só nos resta saber aproveitar
para a prática legal de nossos atos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
Para que se mantenha na beleza
vou cobrir com papel que não resseca,
pois é raro encontrar biblioteca
que consiga albergar sua grandeza,
vou mantê-lo em pé na minha mesa
entre as obras de Castro e de Alencar
para os três eu poder manusear
comparando entre si os seus extratos
- Neste livro a autora narra fatos
que faz gosto aprender para ensinar.
Pedro Ernesto Filho
Enviado por Pedro Ernesto Filho em 17/07/2010
Alterado em 19/07/2010